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Novo Jornalismo é destaque no primeiro dia do PraxisJor
O primeiro dia do Ciclo Internacional Práxis no Jornalismo foi marcado pelas discussões sobre os rumos da profissão e do fazer jornalístico frente às novas dinâmicas de produção de notícias.
A primeira palestra do dia, proferida pela professora da USP, Cremilda Medina, abriu o Encontro Nacional de Iniciação Científica em Jornalismo. Na conferência, com a temática "Transgressões no Jornalismo", a professora defendeu a resistência e criatividade para uma atuação mediadora no trabalho jornalístico em grandes empresas midiáticas.
Em seguida, a professora de Cinema da UFC Milena Szafir trouxe o debate sobre a democratização dos meios de produção e transmissão de vídeos como forma de trazer novos olhares sobre os fatos, enfatizando a cobertura em tempo real das manifestações de 2013 e o crescimento das webtvs.
Ao longo da tarde ocorreu a primeira sessão dos grupos de trabalho, que tiveram como tema “Jornalismo e convergências”, “Jornalismo e ativismos” e “Jornalismos e narrativas”, bem como as primeiras oficinas e minicursos da VI Semana de Jornalismo da UFC, “Documentário de baixo custo” e “Jornalismo de dados”.
Logo mais à noite, a abertura do Seminário Internacional Pensar e Fazer o Jornalismo contou com a participação do coordenador do curso de Jornalismo, Edgard Patrício, da vice-coordenadora Kamila Fernandes, do coordenador da Pós-Graduação em Comunicação, Wellington Júnior, da vice-diretora do Instituto de Cultura e Arte (ICA) Inês Vitorino e do reitor Henry de Holanda Campos.
O curso de Jornalismo da UFC aproveitou a oportunidade para homenagear sua criadora, a professora Adísia Sá, que esteve presente no Ciclo para uma conversa sobre o ensino de jornalismo no Ceará. Adísia recebeu simbolicamente uma placa comemorativa das mãos da professora Naiana Rodrigues, integrante mais nova do corpo docente da Universidade.
A conferência inaugural do Seminário Internacional Pensar e Fazer o Jornalismo e a última do primeiro dia de atividades do PráxisJor foi ministrada pelo professor Fausto Neto (Unisinos), que discutiu o papel do jornalista como ator e mediador social e transformador da realidade.